Primeiro, foi o Teatro Carlos Alberto, em 2002. Cinco anos depois, foi o Mosteiro de São Bento da Vitória a ser integrado na estrutura do TNSJ. Ao longo dos anos, com a gestão de três espaços distintos na cidade, o Teatro Nacional do Porto assumiu crescentes responsabilidades patrimoniais. A par de uma clarificação estratégica no quadro da atividade do TNSJ, estes edifícios – dois dos quais são Monumentos Nacionais – reclamam atenção e intervenção. Começámos o ano realizando uma obra de reabilitação dos tetos das galerias do magnífico Claustro Nobre do Mosteiro (bem como da Sala do Capítulo), revertendo a sua degradação e debelando o desprendimento de argamassas das abóbadas. Em junho, vimos aprovado pelo POSEUR um projeto de eficiência energética para o TeCA, que envolverá, em 2020-21, a substituição da iluminação existente por iluminação LED e a instalação de painéis fotovoltaicos na cobertura do edifício para produção de energia, entre outras medidas. Nos primeiros dias de setembro, concluímos uma nova obra de restauro das figuras e carrancas das fachadas do Teatro São João, com o objetivo de evitar o risco de queda de elementos escultóricos e decorativos já em destacamento. Um preâmbulo a uma mais ambiciosa intervenção de conservação, a realizar no quadro das comemorações do Centenário do teatro projetado por José Marques da Silva.
Reabilitação, restauro, eficiência energética
Um Teatro, três casas