Descrição
Rei Édipo, dos SillySeason, parte do “cânone ocidental” do mito edipiano de Sófocles para a contemporaneidade. Reinterpreta e reescreve o tempo presente, através da exploração de vários estágios de reconhecimento e do pathos ético que o acompanha. Segundo Harold Bloom, Édipo terá um complexo de Hamlet, patologia que o leva a “pensar não demasiado, mas demasiado bem”, sendo uma espécie de símbolo da distorção do real em que vivemos. Hoje, pensar demasiado bem ou racionalmente constitui-se como tarefa impossível, em face quer da distopia reinante, quer da falta de ferramentas que filtrem a informação recebida. Em Rei Édipo, o mito surge – enquanto símbolo do julgamento impossível – imerso em retóricas distorcidas, futurologia, demagogia e misticismo, sem possibilidade de reconhecimento da verdade dos factos. Afirmam os SillySeason: “Esta será a nossa tragédia.”
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PROGRAMA DE SALA
Galeria
Créditos
a partir da tragédia de Sófocles criação e direção SillySeason (Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva, Ricardo Teixeira)
cenografia SillySeason figurinos e adereços SillySeason, Inês Ariana apoio ao espaço sonoro Ricardo Remédio desenho de luz Manuel Abrantes apoio ao movimento Rodrigo Teixeira operação de vídeo Inês Paour operadores de câmara Mariana Guarda, Ricardo Machado produção Inês Pinto
interpretação Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva, Mónica Calle, Rafael Carvalho, Ricardo Teixeira, Vítor Silva Costa
coprodução SillySeason, Centro Cultural de Belém, Theatro Circo, Teatro Municipal da Guarda, Teatro Diogo Bernardes, Teatro Nacional São João apoios Companhia Olga Roriz, Cão Solteiro . Residências 120, Teatro do Eléctrico, Rua das Gaivotas 6
estreia 17 Fev 2023 Centro Cultural de Belém (Lisboa) dur. aprox. 1:30 M/16 anos
Conversa com o Rui
24 Mar
Sessões
Teatro Carlos Alberto
· qui · 19:00 | ||
· sex · 21:00 | ||
· sáb · 19:00 | ||
· dom · 15:00 |