Descrição
talvez… Monsanto regressa ao palco que o viu nascer. Um espetáculo de teatro-música-palavra que entrelaça uma pluralidade de materiais e a transforma numa singularidade. A música tradicional da Beira Baixa e o fado, o campo e a cidade, o adufe e a guitarra portuguesa, os cantos religiosos e a poesia de Ruy Belo, o granito e o vento, o ancestral e o moderno, a infância e a morte, a roda e a cruz. Nunca vimos ou ouvimos músicas e palavras assim. Como é que tudo isto acontece? Talvez a palavra-chave para acedermos a talvez… Monsanto seja “coabitação”, a arte de transformar a estranheza em afinidade, o sortilégio do encontro da raiz de uma coisa com a raiz de outra. talvez… Monsanto é um dos cumes da ética e da estética ricardopaisianas. Talvez nunca como aqui Ricardo Pais tenha construído um lugar tão sensual e austero, tão capaz de introduzir silêncio e beleza no mundo.
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PROGRAMA DE SALA
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Créditos
talvez… Monsanto um espetáculo de Ricardo Pais
Música Tradicional Portuguesa poemas Ruy Belo direção musical Miguel Amaral
cenografia João Mendes Ribeiro figurinos Bernardo Monteiro vídeo Luís Porto desenho de luz Nuno Meira, Berto Pinheiro desenho de som Joel Azevedo assistência de encenação Simão do Vale Africano assistência de produção Ruana Carolina
com Miguel Amaral (guitarra portuguesa), Miguel Xavier (voz), Rui Silva (percussão), André Teixeira (guitarra), Filipe Teixeira (contrabaixo) Adufeiras de Monsanto Amélia Mendonça, Laura Pedro, Adosinda Xavier, Inês França atores Luísa Cruz, Simão do Vale Africano, João Oliveira bailarino Deeogo Oliveira *
coprodução Subcutâneo, Teatro Nacional São João apoio Turismo Centro Portugal, Grupo Visabeira
estreia 3 Dez 2020 Teatro São João (Porto) dur. aprox. 1:20 M/12 anos
*Deeogo Oliveira atuará ao vivo nas récitas de 16, 17, 18, 21, 22, 23 e 25 de Setembro.