Mosteiro São Bento da Vitória

Visitações: A Viagem de Saramago

Visitações: A Viagem de Saramago

Descrição

Depois de Gil Vicente e de Fernando Pessoa, e de uma singular edição online dedicada à Liberdade, Visitações aporta à obra e ao percurso de vida de um dos mais notáveis autores portugueses, José Saramago, no ano em que se celebra o seu centenário. Em reuniões semanais, com o apoio de uma equipa artística, crianças e jovens de diversas idades escolares são desafiados a ler excertos contextualizados de obras de Saramago e a transportá-los para o universo de outras expressões artísticas: o teatro, a dança, a música, etc. O objetivo não reside na “dramatização” dos textos nem na sua transposição cénica. Aposta-se sobretudo na reflexão sobre a obra, aproximando-a dos intervenientes, criando uma ponte entre a escrita e a vida de Saramago e as vidas das novas gerações dos seus leitores. O conjunto dos trabalhos, a apresentar no Mosteiro de São Bento da Vitória sob a forma de um trajeto por vários espaços, desenhará também um percurso pela biografia do autor. Lendo e relendo Saramago, tornamos a sua obra cada vez mais nossa.
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PROGRAMA DE SALA

Visitações: A Viagem de Saramago


PROGRAMA

2 abril | Primeira Parte sáb 10:00+14:30

Agrupamento de Escolas Dr. José Domingues dos Santos, Agrupamento de Escolas Clara de Resende, Escola Básica e Secundária Domingos Capela, Escola das Virtudes – Cooperativa de Ensino Polivalente e Artístico, Escola Secundária Filipa de Vilhena, Fundação Belmiro de Azevedo – Colégio Efanor

3 abril | Segunda Parte dom 10:00+14:30

Agrupamento de Escolas N.º 1 de Gondomar, Colégio Nossa Senhora do Rosário, Escola Básica da Barranha – Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora, Escola Secundária Augusto Gomes, Escola Secundária de Águas Santas, Escola Secundária Inês de Castro

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CLARA DE RESENDE

3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário

Promessas de Uma Ilha Perfeita Desconhecida
a partir do imaginário de
O Conto da Ilha Desconhecida

alunos
Alexandra Damiean, Eva Moreira, Francisco Melo, Francisco Rodrigues, Inês Demétrio, João Moreira, Maria Pedro Jacinto, Rita Azevedo
professor
Paulo Ferreira com o apoio de Gabriel Lopes
artista
Emílio Gomes

Como seria um mundo perfeito? Partindo desta premissa, pediu-se a cada participante a sua visão para a construção de uma proposta coletiva.

É o último debate antes do dia das eleições. Os candidatos e candidatas estão nos seus púlpitos. “Ao pensar num mundo perfeito, ou numa ilha perfeita desconhecida, ocorrem-me imediatamente ideias como liberdade, paz, justiça, igualdade, equidade e respeito. Não sei se estes valores foram discutidos, falados, ou até seguidos neste debate. Mas a quem daremos o leme desta nação? Quem reerguerá este Titanic anunciado?”

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. JOSÉ DOMINGUES DOS SANTOS

5.º, 6.º e 7.º anos do ensino básico

Moscas Varejeiras
a partir de
Ensaio Sobre a Lucidez

alunos
Ana Alves, Carolina Pereira, Daniel Ribeiro, Eliana Dionísio, Filipa Mendes, Isabel Silva, Laura Assunção, Leonor Rubim, Margarida Almeida, Margarida Moreira, Maria Coelho, Maria João Rebelo, Maria Viegas, Mariana Mesquita, Mariana Padilha, Marieta Amorim, Mia Rebelo, Miguel Antunes, Nuna Ribeiro, Núria Valente, Pilar Cerqueira
professoras
Ana Marta Lopes, Luísa Maia, Teresa Carvalho
artista
Emílio Gomes

É o dia das eleições. As varejeiras e a sua presidente sabem que está mau tempo para votar. Trovões, enfartes, imprensa em choque. Desde ontem que chove sem parar. Há desabamentos e inundações por toda a parte. A abstenção vai subir em flecha.

“Obviamente não minimizo esse risco. Contudo, penso que o espírito cívico dos nossos cidadãos é credor da nossa confiança. Eles são conscientes. Oh, sim! Absolutamente conscientes.”

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º 1 DE GONDOMAR

ensino secundário

Um Ensaio Sobre a Cegueira
a partir de **Ensaio Sobre a Cegueira **

alunos
Alex Castro, Bia Teixeira, Catarina Machado, Joana, Hélder Sousa, Helena do Mar, Lara Laroca, Leonor Ferreira, Lúcia América, Lota, Mafalda Castro, Margarida Barbosa, Marisa Magalhães, Pontes, Quina Vaz, Rita Garcês, Rita Silva, Sara Cunha, Yglo
professora
Albina Dinis
artista
Neto Portela

temas musicais
“The French Library” – Franz Gordon; “Runaway” – Aurora; “Space Song” – Beach House; “Threnody” – Goldmund; “Je te laisserai des mots” – Patrick Watson

Nesta Viagem de Saramago, partilhamos o nosso ensaio sobre o Ensaio Sobre a Cegueira. As perspetivas pessoais sobre o medo e a dureza da história foram o ponto de partida, tendo os alunos participado num processo de criação onde investiram tanto do ponto de vista plástico como emocional.

A dramaturgia construiu-se tendo por base excertos da obra de Saramago que se interligam com momentos de exploração criativa desenvolvidos pelos alunos a partir de metáforas da cegueira. A música, a movimentação, os diálogos e os objetos utilizados surgiram como respostas do grupo aos estímulos artísticos dados nos ensaios.

Um Ensaio Sobre a Cegueira é um mergulho num mar branco de vivências. Não há nomes. Há o caos e o sossego de um ser coletivo que experimentou não ver para ver o que o teatro desperta em cada um.

COLÉGIO NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário

Ensaios Sobre a Lídia
a partir de
O Ano da Morte de Ricardo Reis

alunos
Alice Alves, Carolina Pires, David Ribeiro, Inês Carvalho, Inês Sousa, Isabel Carqueja, Leonor Couto, Leonor Ferreira, Leonor Freitas, Manuel Quintas, Margarida Couto, Maria Francisca Cruz, Rita Vales, Tomás Couto
professora
Cecília Ferreira
artista
Mafalda Lencastre

temas musicais
“The Package”, “Scène d’Amour”, “The City” – Bernard Herrmann; “Mr. Moustafa” – Alexandre Desplat (de The Grand Budapest Hotel); “My Way” – Sid Vicious (versão Twinkle Twinkle Little Rock Star); Serene Nature – Forest Sounds (sons de fundo)

Saramago habituou-nos a leituras difíceis, a caminhos por e para explorar, a avanços e recuos, a recomeços entusiasmados e cheios de possibilidades. Saramago é todo um mundo, mas é também uma lupa apontada ao ser humano e aos grandes temas universais, entre os quais se enquadra o que escolhemos: a Mulher. Blimunda, Lídia, Maria Gavaira, mulher do médico, Joana Carda, Maria Madalena, são apenas algumas das mais emblemáticas mulheres com quem contactámos nos primeiros meses de trabalho, antes de definirmos uma dramaturgia para o projeto.

Fizemos um levantamento de personagens, de excertos e de diálogos, sempre a partir do tema Mulher. Improvisámos a partir deles e depois começámos a fechar possibilidades. Quando nos acercámos dos diálogos de O Ano da Morte de Ricardo Reis apaixonámo-nos pela Lídia e pela sua natureza atípica, multifacetada, complexa, cheia de peculiaridades, que tanto a distinguem da Lídia silenciosa, inativa e incorpórea de Fernando Pessoa.

Começámos a pensar como poderíamos trabalhar com ela e a partir dela, trazê-la para o palco e ampliá-la a partir das nossas indagações e das nossas ações. Hoje, partilhamos convosco os nossos ensaios sobre e com a Lídia. Ela é ela, ela é todas as Lídias, mas também as mulheres que acima enumerámos e as que ficaram por enumerar.

E foi assim que chegámos a este acampamento de estudantes de Teatro que, por causa de uma peça que tinham em mãos, partiram em busca de mais conhecimento sobre a obra literária de Saramago e se inscreveram num workshop. Mas um acampamento é também aventura, escuro, música, pensamento, perscrutação e surpresa. É o espaço onde tudo pode acontecer!

ESCOLA BÁSICA DA BARRANHA – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SENHORA DA HORA

2.º ciclo do ensino básico

Viagem Pela Nossa Infância
a partir de
A Bagagem do Viajante – Crónicas (“A Minha Subida ao Evereste”, “Molière e a Toutinegra”, “Teatro Todos os Dias”)

alunos
Afonso Pereira, Diogo Matos, Eduardo Luís, Lara Amaral, Mariana Ribeiro, Nadezhda Pedro, Salvador Marinho
professora
Sara Gonçalves
artista
Diana Sá

Não importa se as palavras são difíceis e a leitura complicada. É uma viagem. E como em todas as viagens, são as dificuldades e o inesperado que transformam um simples passeio numa aventura. Quando mergulhamos numa história que nos desperta a curiosidade, a alma e a vontade de lhe pertencer, temos uma boa história. E depois temos o teatro… A forma perfeita de dar pulsação à escrita e de encher de poesia o mais humano dos corpos.

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DOMINGOS CAPELA

2.º ciclo do ensino básico

Vou!
a partir de
A Maior Flor do Mundo

alunos
Ana Santos, Beatriz Sousa, Helena Pereira, Luciana Félix, Mafalda Pereira, Mário Inácio, Natacha Sousa, Raí Carneiro, Sara Amorim
professora
Lígia Oliveira
artista
Vasco Gomes

temas musicais
“Kursk” – Loscil; “Easy” – Son Lux; “Argonaut I” – Loscil

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“Boa tarde! Tenho uma coisa para vos dizer!”

E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para adultos? Seriam eles capazes de realmente aprender o que há tanto tempo têm andado a ensinar?

Havia uma aldeia… e um menino. O menino sai pelo fundo do quintal e, de árvore em árvore, como um pintassilgo, segue o curso do rio. A certa altura, chega ao limite das terras onde se aventurava sozinho. Daí para a frente começava o “planeta Marte”. Daí para diante, o nosso menino apenas se colocava uma questão: “Vou ou não vou?” E foi.

Andou, andou, as árvores foram rareando, agora havia uma charneca rasa, de mato ralo e seco, no meio dela uma inclinada colina, redonda como uma tigela virada ao contrário. Deu-se o menino ao trabalho de subir a encosta e, quando chegou lá acima, que viu ele? Nem a sorte nem a morte, nem as tábuas do destino… Só uma flor. Tinha de salvá-la. Mas que é da água? Ali no alto, nem pinga. Lá em baixo, só no rio, e esse, que longe estava! Não importa.

Desce o menino a montanha, atravessa o mundo todo, chega ao grande rio. Com as mãos, recolhe quanta água lá cabia, volta a atravessar o mundo, pelo monte se arrasta. As três gotas que lá chegaram, bebeu-as a flor, com sede.

Foram vinte, as vezes, entre cá e lá.

ESCOLA DAS VIRTUDES – COOPERATIVA DE ENSINO POLIVALENTE E ARTÍSTICO

ensino artístico

A Vida e Obra de Saramago e a Vida de Quem a Conta
texto
Ricardo Alves, a partir de exercícios de improvisação

alunos
Alex Tavares, Catarina Araújo, Cristina Alves, Eduarda Alves, Mariana Ferreira, Thabata Garcia, Tomás Cruz
professores
Isabel Castro, João Fernandes, Maria de La Salette
artistas
Ricardo Alves, Paulo Calatré

Depois de deixados à deriva mais do que prometia a força humana, 1 os habitantes de uma certa jangada de pedra não conseguem precisar se provêm de um só local de origem ou se, pelo contrário, serão uma amálgama pluricultural de diversas autoctonias que vieram a aglomerar-se, resultado de indescortináveis forças tectónicas. Tão generalizada é essa confusão identitária que esqueceram até o que os define enquanto povo (ou povos). Há quem pergunte: manter-se-ão eles orgulhosamente sós a vaguear pelas correntes atlânticas; terão eles memória viva de ter combatido o mostrengo que está no fim do mar, 2 ou, pelo contrário, inundar-se-ão em fake news trazidas por qualquer garbino, siroco ou mistral? Por onde andará a memória de Saramago? – perguntar-se-ão. Estará remetida ao olvido ou construir-se-ão museus em sua honra, miscelâneas de memórias, coleções de singulares objetos de parca importância, eis a questão.

Quanto à sua história, alguém há de querer contá-la um dia. 3

1 Luís de Camões – Os Lusíadas. 2 Fernando Pessoa – Mensagem. 3 José Saramago – Jangada de Pedra.

ESCOLA SECUNDÁRIA AUGUSTO GOMES

ensino secundário

À Volta da Caverna
a partir de A Caverna

alunos
Ana Carolina Leonardo, Carolina Moreira Rocha, Filipe Castelo, Gonçalo Carvalho, Leonor Sampaio, Maria da Graça Barbosa, Maria Leonor Fintona, Maria Leonor Ribeiro, Mariana Afonso, Martim Cruz, Miguel Castelo, Pedro Gulart, Sara da Silva Ribeiro, Victoria Miyuki Deguchi
professores
Arminda Gonçalves, João Amaral

artista/sonoplastia
Igor Gandra

O teatro é uma caverna em que, a certa altura, se entendeu que as sombras da ficção e da ilusão nos permitiriam ver mais claramente. Nesta pequena peça, um grupo de jovens está envolvido na construção de uma imagem dinâmica. Nela, podemos ver sombras de corpos e de objetos. A luz, as superfícies de projeção e os objetos são manipulados, há também figuras, humanas e de animais de barro, que nascem e morrem para de novo renascerem nas dezenas de mãos que as modelam e animam. A construção desta imagem feita de tempo e de movimento é, ela própria, um breve acontecimento teatral. Excertos de A Caverna ecoam nas vozes dos atores e das atrizes.

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ÁGUAS SANTAS

ensino secundário

Todos os Nomes
uma dramaturgia de excertos do romance homónimo

alunos
Ana Jorge Batista, António Silva, Beatriz Oliveira, Bia Rodrigues, Catarina Silva, Carolina Gomes, Celina Ferreira, Cláudia Cardoso, Daniela Sol, Diana Gomes, Helena Barbosa, Henrique Garrido, Hugo Nunes, José Braga, Luana Ferreira, Mafalda Coelho, Marcos Beltrão, Marta Oliveira, Samuel Alves, Sara Dantas professores
Amélia Lopes, Cláudia Brito, Elsa Gonçalves, Margarida Serralheiro, Nuno Marinho
artista
Nuno M Cardoso

Tudo começa quando um eficiente e cumpridor funcionário da Conservatória do Registo Civil decide abrir uma porta secreta…

Algures entre o mundo arquivado e o mundo real movimentam-se e cruzam-se personagens, desenterram-se segredos, traçam-se planos meticulosos em busca de uma mulher desconhecida. O que move este homem? O que procura? Que força é esta que o leva a transgredir a ordem, as regras, a hierarquia, os limites da sanidade física e mental?

Saramago não nos oferece respostas, mas guia-nos numa viagem obsessiva, onde vivos e mortos se confundem num labirinto de verbetes e placas de cemitério. Todos os Nomes lembra-nos de que até os lugares mais sagrados, os edifícios mais seguros, os homens mais respeitáveis, as certezas mais enraizadas podem ser destrancados. Basta um dia, num dado momento, alguém não dominar um impulso!

ESCOLA SECUNDÁRIA FILIPA DE VILHENA

3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário

Se Podes Olhar, Vê. Se Podes Ver, Repara
a partir de
“Carta de José a José” – Os Poemas Possíveis; de Ensaio Sobre a Cegueira e Memorial do Convento; e do documentário José e Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes

alunos
Ana Pedro Monteiro, Ana Ribeiro Braga, Ana Rita Fernandes, Ana Sofia Soares, Bárbara Egídio Oliveira, Beatriz Macedo, Daniel Peroba, Diana Matos, Iara Carvalho, Inês Sousa, Inês Vieira de Carvalho, Leonor Caramujo, Madalena Nunes, Maria Carolina Oliveira, Maria Eduarda Sampaio, Maria João Tavares, Matilde de Novais, Pedro Gabriel Silva, Sara Cortez Alecrim, Speranta Gaina
professora
Ana Paula Oliveira com o apoio de Marta Rodrigues
artista
Olinda Favas

música ao vivo a partir de
Allegro (N.º 1) do Concerto para dois Violoncelos em Sol menor, RV 531, de Antonio Vivaldi
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“Quando eu era garoto tinha um pesadelo recorrente, angustiante…”

Começa assim este mergulho no mundo onírico de Saramago. Aqui, encontrámos a sua obsessão pela visão, pelas coisas que deixámos de ver quando perdemos a inocência, pela incapacidade de ver a maldade dos homens, pelo espanto em ver o horror do mundo. E assim cegámos, cegámos todos, cegámos com Saramago e, na confusão da cegueira, reconstruímos o nosso caminho de volta até ao humano. Afinal, o que vale a pena ver é invisível e mora dentro de cada um. São precisos olhos de Blimunda para encontrar a vontade, essa nuvem fechada que nos prende à vida e pela qual a vida merece ser vivida.

ESCOLA SECUNDÁRIA INÊS DE CASTRO

3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário

A Vida e Obra de Saramago e a Vida de Quem a Conta
criação própria, a partir da biografia de
José Saramago

alunos
Alice Seco, Francisca Borges, Inês Campos, Joana Borges, João Máximo, Júlia Máximo, Leonor Rouxinol, Luana Oliveira, Maria Inês Costa, Maria Inês Moreira, Maria Seco, Mariana Pinto, Mariana Silva, Tiago Moreira
professoras
Joana Félix, Nazaré Álvares
artistas
Ricardo Alves, Mafalda Canhola

Bem-vindos ao Grande Museu Saramago. Preparem-se para uma interessante e explicativa viagem pela sua vida e obra, que será com certeza do vosso agrado. Sabiam que o nome Saramago é fruto de um erro? E que ele era espectador clandestino de ópera? Para estes e outros factos curiosos, sigam as nossas peculiares guias! Com partida em 1922, altura em que em Portugal as mulheres vestiam de preto e os homens usavam chapéu, e chegada em 2010, o ano da morte de… José Saramago, esta visita irá ajudar-vos a compreender a vida e a obra do nosso Nobel da Literatura. E também a vida de quem vive a sua obra!

FUNDAÇÃO BELMIRO DE AZEVEDO - COLÉGIO EFANOR

2.º e 3.º ciclos do ensino básico

As Arquivadas de José
a partir de
Todos os Nomes e de personagens femininas de várias obras de Saramago

alunos
Adriana Teixeira, Afonso Barny, António Duarte, Francisco Ferreira, Guilherme Esteves, Hugo Sousa, Inês Costa, Joana Coelho, José Francisco Ferreira, Leonor Brites, Mafalda Gama, Mara Ribeiro, Maria Mendes, Miguel Mendes, Nina Moreira, Seal Chen
professora
Cátia Lopes
artista
Mafalda Lencastre

temas musicais
“The Good, the Bad and the Ugly” – Ennio Morricone, The City of Prague Philharmonic Orchestra; “Mission Impossible” ­– Adam Clayton & Larry Mullen Jr.

No início desta Viagem, tínhamos como missão e desejo descobrir as mulheres na obra de Saramago. Foi-nos impossível selecionar uma das suas personagens femininas, já que todas tinham características tão fascinantes que mereciam ser interpretadas. Curiosidade e motivação para desvendar os seus segredos não nos faltaram, daí abraçarmos o tema Identidade: o que cada uma destas mulheres representa e o que nós próprios somos.

“A pele é tudo quanto queremos que os outros vejam de nós, por baixo dela nem nós próprios conseguimos saber quem somos.”

Todos os Nomes surgiu-nos a meio do caminho, oferecendo-nos o cenário ideal para todas as mulheres: os arquivos da Conservatória do Registo Civil. Convidamos assim o público-viajante d’As Arquivadas de José a usar um adereço importante para a boa organização dos arquivos e para que todos os que neles entrem consigam sair: o fio de Ariadne, que servirá também para criar paredes imaginárias entre os diferentes grupos de personagens.

Deixamos assim um aviso a quem nos lê: agarra bem o fio, caso contrário poderás não sair deste arquivo-labirinto… com vida!

Em Todos os Nomes surge uma personagem, com o mesmo nome do autor, o Sr. José, trabalhador exemplar da Conservatória, com um desígnio semelhante ao nosso: “A minha vida mudou no dia em que me deparei, no exercício do meu trabalho, com um verbete referente a uma mulher desconhecida e anónima, e decidi investigar a vida dela.”

É a busca desta mulher que aciona o nosso exercício teatral, espoletando a vontade de indagar: estás vivo ou morto? Porque estão todas estas personagens nos arquivos de 2010? As personagens morrem quando morre o seu autor?

Créditos

escolas participantes Agrupamento de Escolas Clara de Resende, Agrupamento de Escolas Dr. José Domingues dos Santos, Agrupamento de Escolas N.º 1 de Gondomar, Colégio Nossa Senhora do Rosário, Escola Básica da Barranha – Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora, Escola Básica e Secundária Domingos Capela, Escola das Virtudes – Cooperativa de Ensino Polivalente e Artístico, Escola Secundária Augusto Gomes, Escola Secundária de Águas Santas, Escola Secundária Filipa de Vilhena, Escola Secundária Inês de Castro, Fundação Belmiro de Azevedo – Colégio Efanor

coordenação artística Nuno Cardoso com Diana Sá, Emílio Gomes, Igor Gandra, Mafalda Canhola, Mafalda Lencastre, Neto Portela, Nuno M Cardoso, Olinda Favas, Paulo Calatré, Ricardo Alves, Vasco Gomes

coordenação Luísa Corte-Real com Teresa Batista, Carla Medina

desenho de luz Felipe Silva

desenho de som Luís Ventura

produção Teatro Nacional São João

dur. aprox. de cada parte 2:00
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Entrada Gratuita
Marcações disponíveis através do endereço de email: centroeducativo@tnsj.pt ou do contato o telefónico +351 223 395 066

Sessões

Mosteiro São Bento da Vitória

R. de São Bento da Vitória 45, 4050-542 Porto, Portugal · Google Maps · Apple Maps · OpenStreetMap
· sáb · 09:00
· sáb · 13:30
· dom · 09:00
· dom · 13:30